CEO do Atlético afirma que acréscimos pedidos na gestão Kalil inviabilizariam novo estádio

Aranãs FM

 

foto: Divulgação/Atlético

O CEO do Atlético-MG , Bruno Muzzi, se mostrou preocupado com as condições do clube arcar com os valores das contrapartidas exigidas pela Prefeitura de Belo Horizonte para que o seu estádio, a Arena MRV, possa funcionar sem impedimentos. Muzzi falou, em apresentação na CPI da Câmara Municipal de Belo Horizonte sobre um possível abuso de poder do executivo municipal nas cobranças das obrigações para liberar a obra. Os gastos, segundo o CEO , superam os R$ 335 milhões (R$ 335.336.697,58), sendo que o valor gasto na obra chega aos R$ 750 milhões.

De acordo com um dcumento apresentado pelo CEO, são R$ 320.543.994,30 em termos de contrapartidas e mais R$ 14.792.703,28 em valores de licenciamento, que foram divididas da seguinte forma:

Contrapartidas Ambiental (R$ 95.304.168,44) + Social (R$ 12.767.950,87) + Viária (R$ 212.471.874,99) = R$ 320.543.994,30
Licenciamento Ambiental (R$ 10.061.248,76) + Taxas e Impostos (R$ 1.434.179,82) + Viária (R$ 3.297.274,70).

CEO do Galo avisou que o clube terá de realizar o plantio de 46 mil mudas de árvores em Belo Horizonte, durante um período de 10 anos e que isso custará R$ 5,3 milhões, incluindo a manutenção das árvores. Já as contrapartidas sociais, serão utilizados outros R$ 5,8 milhões em “equipamentos comunitários”, além de outros R$ 7 milhões na instalação de Unidade Básica de Saúde no bairro Califórnia. Beuno Muzzi que teme que o clube não tenha como arcar com essas despesas.

-Estamos comprometidos com R$ 170 milhões de contrapartidas, mas o que está colocado na licença é na casa de R$ 335 milhões. Quase 50% do valor da obra. Eu não tenho recurso para fazer o resto das contrapartidas-disse.

Ainda em relação às contrapartidas, Muzzi mostrou quais são os planos para a revitalização da Mata dos Morcegos, maior área verde do Bairro Califórnia e que está próxima ao estádio. O local, segundo o Atlético-MG, será transformado em um espaço para a comunidade e terá um parque linear, que será construído e mantido por 30 anos pelo empreendimento atleticanos.

O Galo espera que um projeto na Câmara de Vereadores, que estende o prazo para a entrega das contrapartidas para três anos, ou mais, seja aprovado. Ele vai ser votado na próxima quarta-feira, 21 de junho.

 

Fonte: Lance!

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