A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais anunciou nesta sexta-feira (19) que irá reduzir para 21 dias o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer, até o momento, o intervalo do imunizante da BioNTech era de oito semanas.
A nova medida entra em vigor a partir deste sábado (20), quando será aplicada a deliberação aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), instancia de gestão que reúne representantes do Estado e dos municípios.
Segundo Janaina Passos, subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-MG, receber a segunda dose é fundamental para evitar os aumentos de casos graves e garantir proteção coletiva e explicou que o objetivo é acelerar a vacinação dos mineiros e aumentar a quantidade de pessoas com o esquema vacinal completo no estado:
“O objetivo da redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose é acelerar a vacinação dos mineiros, aumentando a quantidade de pessoas com esquema vacinal completo. Dessa forma, conseguimos reduzir os índices de transmissão da doença e as internações, principalmente os casos graves”.
Em Minas Gerais, até o momento, a cobertura vacinal de indivíduos acima de 12 anos com a primeira dose é de 89,81%. Já com a segunda dose ou dose única é de 72,07% e 1.467.896 pessoas já receberam a dose de reforço.
Terceira Dose:
A deliberação também oficializa a orientação do Ministério da Saúde (MS) sobre a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade. Conforme o novo protocolo, ela deve ser administrada após cinco meses da última dose do esquema vacinal primário, com os imunizantes Pfizer, AstraZeneca e Coronavac.
No caso de pessoas com imunossupressão, a dose adicional deve ser administrada 28 dias após a última dose do esquema vacinal primário.
A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deve ser, preferencialmente, da Pfizer ou, de maneira alternativa, da Janssen ou da AstraZeneca, independente de qual tenha sido o imunizante aplicado no esquema vacinal primário.
A ampliação da dose de reforço para a população acima de 18 anos depende do envio das vacinas por parte do governo federal.