Messi reverencia Maradona: “Queria que tivesse me entregado a Copa”

Aranãs FM

Na primeira entrevista que concedeu como campeão do mundo pela Argentina, o craque Lionel Messi fez questão de lembrar uma ausência sentida na campanha: Diego Maradona. Em entrevista à rádio argentina Urbana Play, feita em Paris, o camisa 10 e capitão argentino lamentou que o ídolo não tenha visto sua seleção levantar o tricampeonato no Catar.

Messi elogiou a música da torcida argentina que se tornou um sucesso nas arquibancadas do Catar, em que citava o apoio de Maradona no céu. O campeão mundial de 1986, que dirigiu Messi no Mundial de 2010, faleceu em novembro de 2020, aos 60 anos.

Maradona beijando o troféu da conquista da Copa do Mundo de Futebol, no Estádio Azteca.  Sérgio Sade/VEJA

— Desde lá de cima tanto ele como muita gente que me quer bem mandou forças. A canção foi um ânimo para todo mundo. Lá de cima, nos estava empurrando — comentou Messi, confirmando o sucesso da música também entre os jogadores.

— A canção é muito boa. Antes da Copa eu disse que gostava muito, mas ela ainda não tinha se tornado viral. Pouco a pouco, as pessoas foram cantando mais. No Mundial, todo mundo estava cantando, não só os argentinos.

Beijo na Copa: “Precisava daquilo”

Messi beijando a Copa após a final contra a França – Foto: Reprodução Internet

A decisão de beijar a Copa, antes mesmo de recebê-la na cerimônia de premiação, foi descrita por ele de uma forma quase romântica.

— Eu a vi ali não podia deixar de fazer o que fiz. A Copa me chamava, me dizia “Aqui estou, vem e me agarra porque agora sim me pode tocar”. Eu via como ela brilhava, como sobressaía naquele estádio bonito, e não pensei. Fui beijá-la porque passei ao seu lado e precisava daquilo — contou.

Festa na Argentina: “Foi lindo”

Seleção Argentina é recebida por milhares de pessoas ao retornar ao país. Créditos: Reprodução/ redes sociais

Na volta à Argentina, Messi e os demais campeões mundiais foram recebidos por uma multidão na capital Buenos Aires, festejos que continuaram quando o craque chegou à sua cidade natal, Rosário.

— Foi lindo voltar dessa maneira. Foi uma viagem longa, chegamos a Ezeiza (no aeroporto) e estava cheio de gente. Tinha gente no Obelisco (centro de Buenos Aires) às cinco ou seis da manhã. Adultos, crianças, era inexplicável. O melhor foi como todo mundo se comportou, porque tinham cinco milhões de pessoas e não aconteceu nada.

Fonte: ge

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