Pedro Augusto Ferreira Alves, de 8 anos, não resistiu e morreu após cair em um buraco de 8 metros, onde ficou preso por 18 horas, em Carmo do Paranaíba (MG). O óbito foi confirmado pela Prefeitura do município na manhã desta segunda-feira (22).
Depois de ter sido retirado do buraco pelo Corpo de Bombeiros, em um resgate que durou mais de 16 horas, Pedro foi levado para atendimento hospitalar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Adolpho Pereira de Rezende. Segundo a corporação, o garoto apresentava rebaixamento do nível de consciência e suspeita de parada cardiorrespiratória no momento do salvamento.
A Prefeitura, em nota, informou que foram realizados procedimentos para socorro imediato do menino, mas ele não resistiu e morreu. Até a última atualização desta reportagem, não havia a confirmação se a morte foi a caminho do hospital ou já unidade de saúde.
O acidente
Segundo o Corpo de Bombeiros, no local do acidente há uma obra, onde a criança costumava brincar. A suspeita é que o terreno não estava cercado ou sinalizado.
O trabalho de resgate foi iniciado por volta das 17h de domingo e era classificado pelos bombeiros como “meticuloso”, pois havia risco de desabamento de terra, já que trata-se de uma área de aterro e, por isso, há maior instabilidade do solo.
A mãe de Pedro, Paloma Barbosa, acompanhou o resgate.
O resgate
A criança caiu em um buraco de 8 metros de altura, porém, ficou presa pela perna em profundidade de 6 metros, devido ao fato do buraco ser apertado. A tentativa final de resgate dos bombeiros ocorreu cavando um buraco de 6 metros, paralelo ao que o menino caiu.
Em seguida, cavaram horizontalmente até chegar em um ponto um pouco abaixo de onde a criança estava. Enquanto a equipe cavava na horizontal, foi feita uma proteção para que não desabasse. Assim, foi possível chegar até onde o garoto estava, retirá-lo e levá-lo à superfície.
Ainda segundo os bombeiros, a temperatura em Carmo do Paranaíba chegou a 9ºC durante a noite. No entanto, dentro da cavidade, a medição foi superior, mas não previsada ao certo pelos militares.
Fonte: G1