Fórmula 1 proíbe pilotos de fazer declarações políticas

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Pilotos da F1 ajoelhados: Foto Reprodução Internet

A Fórmula 1 tem sido marcada por várias declarações políticas dos pilotos nos últimos anos, principalmente defendendo causas importantes, como combate ao racismo e à homofobia. No entanto, isso parece ter tido um fim, já que foi anunciado nesta terça-feira (20) que os pilotos da categoria estão proibidos de fazer declarações políticas. 

Se algum piloto quiser protestar contra alguma coisa, eles precisarão ter a permissão da FIA, que declarou que eles não podem ferir nenhuma posição da entidade em sua neutralidade. Isso quer dizer que os pilotos estão proibidos de fazer protestos que tenham ” realização e exibição geral de declarações ou comentários políticos, religiosos e pessoais, notadamente em violação do princípio geral de neutralidade promovido pela FIA.” 

Lewis Hamilton e Sebastian Vettel têm sido duas das principais vozes da categoria nesses protestos, com Hamilton usando camisas contra o racismo durante a temporada 2020, que foi marcada por atos racistas, como o assassinato de George Floyd, além de utilizar as cores do arco-íris em seu capacete durante corridas em países declaradamente homofóbicos, principalmente no Oriente Médio. 

Na foto ao lado; Vettel, com camiseta de apoio à causa LGBTQIA+, antes do GP da Hungria, em Budapeste.

Vettel, por sua vez, também é um ativista contra a homofobia, e já brigou contra a FIA para usar a camisa com as cores do arco-íris durante o GP da Hungria. Além disso, ele promoveu eventos para que mulheres pudessem pilotar carros na Arábia Saudita, e, várias vezes, já alertou sobre as questões climáticas pelo mundo. 

Ainda não se sabe como será a reação dos pilotos à essa proibição, já que muitos deles preferem não se envolver em protestos políticos, como é o caso do bicampeão mundial Max Verstappen.  

Fonte: Playmarker

Fotos: Reprodução Internet

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