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A Secretaria de Saúde de Capelinha lançou nesta terça-feira (5) uma campanha de conscientização sobre a Síndrome mão-pé-boca. Direcionada a pais, mães e responsáveis por crianças, o objetivo é conscientizar sobre a doença causada pelo vírus Coxsackie, que ataca o aparelho digestivo.
Sobre a transmissão, o vírus transita por via respiratória ou pelas fezes da pessoa infectada e a doença pode ocorrer dias antes do início da manifestação da doença ou até semanas após a infecção.
No entanto, é preciso ficar alerta, porque apesar de ser algo mais frequente em crianças, principalmente nas menores de 5 anos, a doença pode também acometer adultos.
Os sintomas mais comuns são febre e dor de garganta associadas a lesões vesiculares – que são pequenas bolhas – na boca, nas mãos e pés e podem durar cerca de uma semana. Além dos sintomas mais comuns, a síndrome pode acarretar náuseas, vomito e diarreia.
No caso, as lesões orais se assemelham a aftas e são doloridas. É possível que essas bolhas apareçam em outras partes do corpo, como cotovelos, tornozelos, glúteos e genitais, mas são sintomas bem incomuns. Assim como descamação das mãos e dos pês, além de descolamento da unha, de três a oito semanas após a infecção aguda.
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Transmissão e cuidados
Para evitar a doença é importante lavar as mãos com frequência e principalmente após usar o banheiro. Já que a falta de higiene das mãos pode contaminar superfícies o que facilita a transmissão pelo contato de objetos.
Nesse período, outras medidas de proteção importantes são caprichar na limpeza de objetos e dos ambientes da casa, fora evitar beijos e abraços. A criança doente deve ficar em casa, afastada da escola, durante o período indicado pelo médico. Já que a doença é altamente transmissível.
Diagnóstico
Devido às características das lesões e dos sintomas, um exame clínico do pediatra pode ser o suficiente para detectar a doença. Em caso de dúvidas ou se houver semelhanças com outros quadros, o médico pode solicitar exames de sangue.
Tratamento
Como a doença é autolimitada (tem começo, meio e fim), o tratamento tem apenas o intuito de aliviar os sintomas. São utilizados analgésicos e antitérmicos, por exemplo. A internação se faz necessária quando a criança sofre desidratação por causa da dificuldade de ingerir líquidos. Contudo, essas situações são raras.
Por Ana Paula Tinoco *com informações de Veja Saúde